4 de jan. de 2010

AS AMEAÇAS DE MADAME CLINTON


A senhora Clinton fez “duras advertências” aos paises latino-americanos para que não mantenham relações cordiais com o Irã, prevenindo que isso acarretará “sérias conseqüências”. Não se referiu diretamente ao Brasil, mas, sim à Venezuela e à Bolívia. Na realidade, o recado não é para Chávez, nem para Morales: é para Lula. Morales e Chávez, em sua posição diante de Ahmadinejad, repetiram slogans conhecidos, sem conseqüências maiores. Lula foi fundo, ao defender o direito de qualquer país a desenvolver sua tecnologia nuclear, enquanto os paises detentores dos segredos atômicos não se dispuserem a desarmar suas ogivas. Lula foi claro nessa posição de lucidez, no diálogo com a chanceler Ângela Merkel, da Alemanha, sob o olhar do mundo, em direto pela Televisão.

Há uma razão adjetiva para os avisos da Secretária de Estado. O Brasil com o desempenho do chefe de Estado, está ocupando grande espaço no mundo, enquanto - mesmo com Obama - os EUA voltam a ser os agressores de sempre. O jornal El Pais publicou elogioso perfil do presidente, assinado pelo Primeiro Ministro da Espanha, José Luiz Zapatero. Depois de traçar a trajetória humana de Lula, e de examinar os êxitos de sua política econômica, concluiu o Primeiro Ministro: “A mi no me extraña nada que este hombre asombre al mundo”.

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