28 de jan. de 2011

RAFFALE: APROVEITAR A REAVALIAÇÃO DA CONCORRÊNCIA PARA FAZER UMA PARCERIA COM O BRICS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA NOVA GERAÇÃO DE ARMAMENTOS.


Na França, os jornais anunciam que a Presidente Dilma Roussef resolveu reanalisar o dossiê da concorrência do Programa FX, para a compra de aviões de caça para a Força Aérea Brasileira. Nos próximos dias, também seriam analisadas futuras aquisições de novos barcos para a Marinha.

Se a decisão sobre os aviões - e tudo indica que isso vai acontecer- for adiada para depois da cúpula do BRIC, em Pequim, seria uma ótima oportunidade para que o Brasil avaliasse a possibilidade de desenvolver seus novos armamentos no âmbito do grupo. Os 20 bilhões de dólares dessas encomendas, em caso de igual contrapartida técnica e financeira de cada um dos maiores sócios do grupo, Brasil, China, Rússia e Índia, poderia bancar facilmente o nascimento de toda uma nova geração de aviões, tanques e blindados pesados de primeira linha, no lugar de se jogar fora bilhões de dólares na compra de tecnologia obsoleta ocidental, em aviões como o Raffale, que começaram a projetados há mais de 20 anos.

Rússia e Índia já estão trabalhando no projeto de um novo avião invisível, o T-50, a Índia já comprou aviões radares da Embraer, que tem uma fábrica na cidade chinesa de Harbin, o avião invisível chinês deve voar no ano que vem, e o Brasil já está comprando helicópteros pesados da Rússia. E mesmo a África do Sul dispõe de excelente tecnologia bélica e trabalha com o Brasil na construção de um novo míssil ligeiro.

Por que não estabelecer cooperação permanente no desenvolvimento de material bélico entre quatro dos cinco maiores países do mundo, ou, pelo menos, entre três deles (Rússia, Índia e Brasil) na área de defesa?

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