Enquanto o Ministério da Defesa pretende comprar dezenas de bilhões de dólares em material bélico de fornecedores ocidentais, como a França, a Itália e outros menos votados, como a Espanha, a indústria bélica nacional sobrevive à míngua, com exportações para países distantes.
A AVIBRAS, que tem entre seus clientes a Malásia, está demitindo 170 funcionários.
Se existe dinheiro para investir em material bélico, deveria haver absoluta prioridade para as empresas já instaladas no Brasil, e. de preferencia, de capital nacional.
Nos Estados Unidos, a legislação "buy american" exige, há anos, e não apenas com relação a armamento, a instalação prévia no país de qualquer empresa interessada em vender ao Governo norte-americano. Que o diga a Embraer, que teve que comprar uma empresa por lá para participar de uma concorrência da USAF, com seus aviões Super Tucano.
É tarefa para a próxima legislatura debater e aprovar legislação semelhante. Não apenas com relação à indústria bélica, mas também para a compra de equipamentos de infra-estrutura, como turbinas para as novas hidrelétricas e termelétricas, e os navios e plataformas do pré-sal.
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