2 de fev. de 2012

ESTÁ NA HORA DE COLHERMOS PATENTES, E NÃO APENAS SOJA, MILHO E FEIJÃO


Os Estados Unidos registraram mais de 250 mil patentes no ano passado, enquanto o INPI – Instituto Nacional de Propriedade Industrial, aqui no Brasil, menos de 32 mil. O dia em que estivermos registrando pelo menos uma patente para cada mil toneladas de grãos que produzimos, teremos mudado a condição do país. O Governo poderia, por exemplo, deduzir do imposto de renda das empresas – e das pessoas físicas - o dinheiro gasto com o registro de patentes, no Brasil e no exterior. E criar uma espécie de “bolsa-patente” para melhorar as condições de vida e de estudo de estudantes que registrassem inventos e processos enquanto ainda estivessem cursando o segundo grau (cursos técnicos profissionalizantes) e a universidade.

2 comentários:

William Fontana disse...

concordo plenamente sobre as patentes, os direitos autorais é a indústria que mais cresce no mundo, em vista que lucra mais que o petroleo. Falo isso porque sobre pressões de fUteis gananciosos.

Rafael disse...

Isso é progresso? Espalhar sementes transgênicas à vontade, somente para alimentar a fome dos imperialistas da agricultura? Quem ganha com isso?

O camponês torna-se escravo das corporações agroindustriais, a sociedade e o meio ambiente sofrerão as consequências da destruição da biodiversidade para dar lugar à uniformização genética das monoculturas (que por sua vez demandam quantidades absurdas de venenos agrícolas).

As corporações por outro lado... estes colonizam aquilo que é vivo, enchem seus cofres às custas da miséria alheia e usurpam o direito do camponês de colher e replantar parte do que cultivou.

Não é tomando dos outros que teremos progresso científico. A ciência destituída da ética e de valores humanos (assim como vem acontecendo desde o início do século XX)somente contribui para o apodrecimento da humanidade...