Não satisfeito de ter
transformado o nosso país em uma imensa galinha dos ovos de ouro – a América
Latina foi responsável por 51% do lucro de 2011 e o Brasil contribuiu sozinho
com 28%, quase um terço do total (fora o perdão de uma multa no valor de 4
bilhões de reais pelo CARF, Comitê Administrativo de Recursos Fiscais, que a turma do Senhor Botin devia à Receita
Federal) o Grupo Santander - que acaba de ter sua dívida rebaixada em dois níveis pelas agências de qualificação Fitch e Satndard & Poors, e teve que fazer enormes provisões devido à
quebra do mercado imobiliário na Espanha, e que pagou há um mês 165 milhões de
reais de “aposentadoria” para o executivo responsável pela compra do Banespa
- está determinado a espremer ainda
mais os seus clientes e funcionários no Brasil.
Em reunião realizada na
semana passada, o banco espanhol estabeleceu como meta, para a filial
brasileira, um lucro de no mínimo três bilhões e seiscentos e oitenta milhões
de euros, ou quase 8.5 bilhões de reais, em 2014.
Um dinheiro que vai embora, como na época das caravelas, para nunca mais voltar. E que contribui, somado à remessa de lucros de outras empresas estrangeiras de serviços – que aqui não fabricam um parafuso – como é o caso da Vivo, por exemplo, para aumentar o já gigantesco déficit – que passou de 50 bilhões de dólares neste ano, o maior em 64 anos – em transações correntes, do país:
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