Enquanto a grande imprensa
ocidental (The Wall Stret Journal fez mais uma matéria negativa na semana
passada) tenta solapar a imagem e desvalorizar o grupo, os BRICS continuam,
discreta mas coordenadamente, a mexer as suas peças (e, porque não dizer, seus
pauzinhos) no longo jogo de xadrez que disputam com o Ocidente.
No final do ano, para aumentar sua influência
na ONU, China, Rússia, Índia e Brasil, aumentaram suas
contribuições financeiras para o orçamento das Nações Unidas. A República
Popular da China incrementou sua contribuição em 61%, passando de 3,2% para
5,1% do orçamento total da Organização, a Rússia, que já contribuía mais que os
chineses, aumentou em 52% seu aporte, os indianos em 24%, e o Brasil aumentou a
sua parcela em expressivos 81%, melhorando o
seu cacife na disputa por um posto permanente no Conselho de Segurança.
Amanhã, em Nova Delhi, as cinco
nações (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) inaugurarão rodada de
negociação dos Altos Representantes do BRICS para a Área de Segurança,
coordenada pelo Secretário de Segurança Nacional indiano, Shivshankar Menon. No mesmo dia, e na mesma cidade, vai acontecer outro encontro, ministerial, da área de saúde.
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