Os responsáveis pelo site
monarquista brasileiro A Causa Imperial, editado na Cidade do Porto, em
Portugal, parecem não ter gostado muito do meu texto O Príncipe Lobista,
publicado semana passada, sobre o Príncipe Charles. A título de curiosidade, faço
questão de reproduzir a "resposta"deles sobre o assunto, que saiu na seção Destaque, com chamada na primeira página, coerentes que somos, aqui no
blog, com a defesa da liberdade de opinião:
As coisas que o Sr. Santayana não vê…Artigo do Mauro Santayana –
(http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=9&id_noticia=202403)
Primeiramente, colocar um
post de um blog chamado “vermelho.org”, considero uma afronta quando não um
desrespeito imenso para com a Causa Imperial. Além de ser uma honra imerecida
que o blog teve, quando na verdade não merece nenhuma.
Mauro Santayana,
jornalista do JB, correspondente do mesmo jornal na Europa, na década de 70, é
o estereotipo clássico do jornalista brasileiro hoje: talismã da esquerda, com
seu discurso jacobino, reedita não só a ignorância, mas também vitima os
ouvidos dos outros com os seus preconceitos, oriundos de seu desconhecimento e
da sua parcialidade.
No mesmo artigo,
Santayana, mais uma vez mostra a seu total ranço revolucionário ao dizer: “A
monarquia é um sistema que o bom senso moderno repele”.
Bom, na opinião dele, o
regime da Cuba, do Irão, da Coreia do Norte é o melhor que o bom senso dele
aceita e o bom senso dos outros deve aceitar.
O realejo do seu besteirol
ininterrupto continua:
“Há monarcas que se mantêm
no Trono com discrição e absoluto respeito constitucional ao Parlamento, como
são os soberanos dos países nórdicos. Mas as monarquias inglesa, holandesa e
espanhola se mostram, a cada dia mais, servidoras de seus próprios interesses.
Os escândalos se sucedem, em uma ofensa direta aos trabalhadores”.
Santayana esquece, ou não
faz questão nenhuma de se lembrar, que muito dos poderes reais, nas últimas
décadas, quase em todos os países monárquicos da Europa, tem sido reduzido por
influencia e obra de políticos da ala esquerdista ou filo-esquerdistas.
Ou o sr. Santayana
esqueceu do Ex-Primeiro Ministro, Jean-Claude Juncker, que o levou ao
Parlamento luxemburguês um projeto de lei, e este, aprovou então uma alteração
à Constituição e reduziu os poderes do chefe de Estado. O porque disso??
Simples, o Grão Duque Henrique se recusou a autorizar a Eutanásia em seu país,
por uma “questão de consciência”.
Está ai o seu bom senso
Sr. Santayana! O da tolerância, bem a moda de Herbert Marcuse: “Toda tolerância
a esquerda, nenhuma a direita”. Sequer respeitou a opinião do Grão-duque
Henrique enquanto pessoa.
Santayana também é do tipo
que não olha para o próprio umbigo, ontem um dos condenados do caso do
“Mensalão” assumiu o cargo como deputado, nenhuma repercussão foi escrita ou
sabida de sua parte.
“Não obstante isso, o
espírito conservador britânico tem prevalecido para conter essa manifestação de
bom senso.”
Graças a Deus Sr.
Santayana, que os britânicos não tem o seu bom senso. Pois, se tivessem eles
teriam um Lula, ou quem sabe um Ahmadinejad no trono. Ou então, já imaginou uma
república bolivariana em Londres,fazendo apologia as FARC’s do balcão do Palácio
de Buckingham?
“É certo que a monarquia
foi o ponto de encontro e de entendimento, na Espanha, para encerrar o capítulo
do franquismo, sem choques e com o estancamento de sangue, que durou até a
morte de Carrero Blanco. Mas, cumprida essa função histórica, passou a ser
inútil e prejudicial ao interesse da Nação. “
Foi e continua sendo! E
permita Deus, que sempre seja! Eu desejaria ver o senhor em seu visionarismo,
permitir uma mesma colocação a outros regimes, e o senhor sabe bem os quais….
Depois como jornalista o
Sr. Mauro Santayana não segue ou não quer ver os outros periódicos.
Link original da matéria:
http://www.causaimperial.org.br/?p=2351
5 comentários:
Com todo respeito que tenho a você- falo com sinceridade,não é pura retórica, basta verificar meus comentários no seu blog- mas o seu "Bom Senso" e o "o Deus" deles empobreceram a discussão.
Depois de ler um texto destes, aí é que você se convence de vez que contra a monarquia. Sujeitinho mais reacionário e odioso!
E o interessante é que sequer citei o Duque de Luxemburgo, se de Luxemburgo se trata mesmo esse Conde. Da família dinástica de Luxemburgo, só conheço a opereta “O Conde de Luxemburgo”, de Franz Lehar, com libreto de Alfred Willner, encenada pela primeira vez há mais de um século.
cruzes, esse pessoal ainda existe mesmo após o plebiscito?
Depois dessa replica tola, fixa-me mais, um pensamento antigo, acerca das monarquias e seus usufrutuários:
toda corte é perdulária, ociosa e corrupta.
Postar um comentário