Tradicionalmente avessos a uma
aproximação maior com a América do Sul, os Estados Unidos parecem ter
subitamente despertado para a importância do Brasil na região e no mundo. Entre
outros fatos, essa presença internacional explica a recente vitória do Brasil
na OMC, contra o voto contrário de 26 países da União Européia e dos próprios
EUA.
O Brasil, hoje, por qualquer ângulo que
se veja, é o parceiro necessário na região.
O maior projeto petroquímico do México
está sendo executado por uma empresa brasileira. Pouco ao leste, no mar das
Antilhas, a obra mais importante de Cuba, o novo Porto de Mariel, é financiada
pelo Brasil e está sendo realizado por outra empresa brasileira, assim como
novas usinas da Azcuba, estatal de produção de açúcar, e de vários projetos de modernização agrícola.
Na Bolívia, a venda de gás ao Brasil é de importância vital para aquele país,
que nos envia, todos os dias, 30 milhões de metros cúbicos.
Também
na Bolívia e no Perú, o Brasil projeta e constrói a rodovia e a ferrovia
transoceânicas, que irão nos levar aos portos do Pacífico e facilitar o incremento das relações
comerciais entre os dois lados do continente.
Ainda no Perú, empresas brasileiras abrem túneis nas montanhas dos
Andes, para levar águas para a irrigação de áreas áridas. No Paraguai, o Brasil
financia e constrói uma linha de transmissão de energia de Itaipu ao oeste do
país. Na Argentina, o maior projeto em discussão hoje, é o da exploração das
reservas de potássio de Rio Colorado, a ser executada por uma empresa
brasileira.
Apoiado por pela Espanha e pelo
México, os EUA tentam contrabalançar o papel do Brasil na América Latina, com
iniciativas como a Aliança do Pacífico. Trata-se de esforço inútil, já que o
Brasil é o maior parceiro latino-americano comercial de todos os países
envolvidos. Além disso, a Aliança não pode concorrer com a UNASUL ou o com
Conselho de Defesa da América do Sul, instituições das quais Perú,
Colômbia e Chile são membros plenos, e
compartilham com o Brasil importantes projetos, como o do novo avião militar de
transporte da EMBRAER, o KC-390 ou o desenvolvimento de lanchas de patrulha
fluviais para a Amazônia.
Biden fez questão de ressaltar alguns
aspectos que valorizam o papel do Brasil no mundo, como o fato de ser a sétima
maior economia e de ter um PIB maior que o da Rússia, ou o da Índia e omitiu
outros, como a posição do Brasil como terceiro maior credor externo dos EUA.
Devemos estreitar, de igual para
igual, o diálogo com os EUA, sem nos deixarmos seduzir pelo canto de suas
sereias. Eles têm seus interesses e nós temos os nossos. Eles têm o Nafta – e nós
temos o Mercosul e os Brics.
VAMOS DERRUBAR O P.I.G.?
ResponderExcluirO Partido da Imprensa Golpista, no bem-humorado neologismo de Paulo Henrique Amorim, tem, históricamente, dedicado-se a defender os interesses do Capital Financeiro ou especulativo e os interesses do Capital Produtivo, frequentemente contrariando os interesses dos comuns dos mortais, como eu que escrevo agora e você que me lê.
É só pensar na cobertura e preparação oferecidas aos aumentos da SELIC, que remove bilhões do orçamento público de investimentos e os "remaneja" para os detentores de títulos da dívida pública. Ou no silêncio "ensurdecedor" brindado pela "grande imprensa" aos até aqui desastrosos leilões do petróleo brasileiro.
Para mais informação, sugiro que vocẽ leia "Ensaio Geral" e outros textos publicados em inimigosdedilma.blogspot.com (Em tempo: visitando o blog, você entenderá que este nome não tem nada de hostilidade para com a presidenta, antes muito pelo contrário).
A idéia é trabalhosa, porém simples: 1o. Tratar de sincronizar um pouco as publicações da blogosfera, em torno de temas reconhecidamente fundamentais. 2o. Entregar conteúdos escolhidos ao maior número possível de sites de entidades e de e-mails de personalidades importantes e de cidadãos comuns. 3o. Trabalhar também com a ajuda de parlamentares que se disponham a tanto. 4o. Trabalhar também com projetos de lei de iniciativa popular, coleta de apoiamentos, etc...
Nestes primeiros 30 dias a contar de 31 de maio, de forma bastante precária, entregaremos esta mensagem a 10.000 sites de entidades e e-mails de personalidades, o que é muito pouco se ponderarmos o fôlego do concorrente, mas é um início. Haveremos de chegar aos milhões de contatos, com sua ajuda.
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