A medida é inócua, e podemos cair no ridículo. O governo não pode proibir um cidadão brasileiro de abrir conta no Google ou no Facebook se as empresas se recusarem a hospedar os dados no Brasil. Como publicamos outro dia, o problema é mais complexo, e passa por outro tipo de ação, o que inclui o marketing:
Caro Mestre Santayana,
ResponderExcluirDeixo abaixo um link sobre uma nova internet que está sendo construída pelo Brics, caso ainda não tenha visto.
Talvez seja este o caminho!
Um grande abraço e bom trabalho.
zcarlos
http://contextolivre.blogspot.com.br/2013/10/el-grupo-brics-planea-una-nueva.html
Aqui um link muito interessante também:
www.bricscable.com
Boa tarde, ao ler sua coluna hoje no JB sobre a possibilidade de mudanças no regulamento disciplinar da PMERJ fiquei surpreso, pelo conteúdo do texto, da sua falta de conhecimento com relação à gestão, aplicabilidade funcional e formação dos integrantes da instituição em tela.
ResponderExcluirSeu texto começa destacando o fato de mesmo com seus regulamentos rígidos testemunhamos vários crimes cometidos pelos militares fluminenses, nos induzindo a conclusão do possível aumento destes fatos pela possível flexibilização do regulamento. Vai ao absurdo de comparar uma transgressão disciplinar como um atraso, à crimes que chocaram a sociedade como o da engenheira e da juíza homônimas. É preciso separarmos indisciplina de crime, pois um atraso é comum em toda grande cidade, sua frequência é que precisa ser avaliada.
Pelas suas considerações percebemos que o senhor desconhece completamente a PMERJ, sua gestão baseada na concepção de Frederick Taylor onde os homens não são iguais perante a lei e a trato digno. É em sob a égide de uma gestão taylorista que se aplica segurança pública neste País Sr. Mauro, onde os operadores de ponta são meros elementos de execução em detrimento a suas autonomias intelectuais e morais, bases fundamentais para a aplicabilidade da citada pelo senhor polícia cidadã, filosofia via de regra do policiamento comunitário segundo o ex- secretário de segurança pública nacional Ricardo Balestreri.
O senhor fala em polícia mais inteligente mas como se quem está nas ruas desempenhando o serviço são os praças, ou seja o serviço braçal e os oficiais é quem são as "inteligências" por trás das atuações?
O senhor alega serem estas iniciativas voltadas para garantirem a remuneração dos policiais envolvidos em crimes. O policial hoje só deixa de receber seu pagamento somente se ele for excluído das fileiras da corporação e mesmo assim se for praça, pois oficial mesmo sendo considerado indigno de permanecer na corporação é reformado administrativamente e continua à receber seus proventos.
Como o senhor pode perceber a questão vai além de uma mera( e repetida, já que mudaram este regulamento umas três vezes em dez anos) revisão de regulamento, é assunto para ser debatido por toda a sociedade. A desmilitarização das polícias ostensivas envolve todo o contexto, pois como dito acima uma instituição com dois centros de formação, um para praças e outro para oficiais não coaduna mais com os anseios sociais hodiernos.
SGT PM Augusto
A coluna do JB será reproduzida aqui, no blog, e se o senhor quiser poderá republicar suas observações junto a ela. Concordo com o senhor que o assunto é para ser debatido por toda a sociedade. E espero que o meu texto contribua - como vejo também pelo seu comentário - para provocar e suscitar esse debate.
ResponderExcluirObrigado, Zé Carlos, deixo o link de outro posto sobre o mesmo assunto:
ResponderExcluirhttp://www.maurosantayana.com/2013/09/uma-rede-para-os-brics.html