(Do Blog) - Parece que Ygal Palmor, aquele do “desproporcional
é 7 x 1” anda fazendo escola lá pelos lados da terra da Rainha, na hora de
criar “divertidas” comparações sobre o Brasil.
Talvez inspirados pelo fato de termos sido chamados de “anões
diplomáticos” pelo porta-voz israelense – cujo governo acaba, por isso mesmo, de
pedir desculpas ao nosso – o ingleses do Financial
Times compararam o crescimento econômico do Brasil à “dança da cordinha”, na
qual, a cada volta, o participante tem que descer cada vez mais baixo.
Compreende-se a preocupação inglesa.
Em termos históricos, de 2002 a 2014, enquanto a Inglaterra passava
por baixo da corda, o Brasil pulava por cima, avançando, em apenas 12 anos, da décima
quarta posição, para lutar, justamente com a Grã Bretanha, pela posto de sexta maior economia do mundo por PIB nominal.
Mesmo no ano passado, se quisessem dançar com o Brasil a “dança
da cordinha”, os ingleses teriam, praticamente, que se contorcer bem mais perto
do chão, já que o seu PIB foi de 1.8% e o nosso, de 2.5%.
No mundo das previsões, desde a época do Oráculo de Delfos, cada
um acredita no que quer.
Os ingleses escreveram sua matéria com base nas informações
dos “analistas” do Boletim Focus, que raramente acertaram suas previsões nos últimos
anos.
Já na opinião do FMI – em quem, nem por causa disso, se deve confiar
- em 2020 o Brasil será a quinta economia do mundo, e a Inglaterra, a oitava. E
em 2030, a Inglaterra, será a décima, e o Brasil ocupará o quinto lugar, entre
as maiores economias do planeta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário