(Do Blog) - Enquanto, no Brasil, aplicadores correm da Petrobras, grandes investidores estrangeiros, confiantes em fatos como a inauguração da Refinaria Abreu e Lima, com capacidade para processar 230.000 barris de combustíveis e derivados por dia, já no primeiro trimestre de 2015; e a constante expansão da produção do pre-sal, estão aproveitando os baixos preços das ações da empresa, para fazer compras maciças que poderão lhes render bilhões de dólares em ganhos no futuro.
George Soros, um dos homens mais ricos do mundo, aumentou em 84% a compra de ações da Petrobras, de junho para cá.
Será que ele, com uma fortuna pessoal de mais de 24 bilhões de dólares, está errado ao apostar na Petrobras?
Na época da campanha para a última eleição, espertos fizeram fortunas, da noite para o dia, "jogando" com o sobe e desce das bolsas, ao ritmo da divulgação das pesquisas e das notícias dos jornais, enquanto incautos se desfaziam de ações de primeira linha, deixando de usar a cabeça, para se deixar influenciar pelo comportamento de "manada" e pela desinformação.
Ao contrário do que muita gente acha, a campanha contra a Petrobras que está em curso - que não pode ser confundida com as investigações de corrupção na empresa - não vai quebrar a maior companhia brasileira nem tirar, por si só, o atual governo do poder.
Ela irá, apenas, aumentar a participação de estrangeiros na Petrobras, aproveitando a queda de preço das ações, já que eles não se deixam contaminar pelo "clima" reinante em alguns segmentos da opinião pública.
Como exemplo dessa contradição entre alguns investidores brasileiros e estrangeiros do ponto de vista da confiança no Brasil, vale lembrar a recente decisão da Jaguar e da Land Rover, de instalarem suas primeiras fábricas fora da Inglaterra por aqui; ou a da Nestlé Mundial de construir a sua primeira indústria de cápsulas de café das Américas em Montes Claros, Minas Gerais.
Se as perspectivas no mercado brasileiro estão tão ruins, por que não foram para a Colômbia, por exemplo, que oficialmente está crescendo muito mais neste ano, e é membro do conhecido "factoide" Aliança do Pacífico?
Por falar em AP, nos oito primeiros meses deste ano, segundo a CEPAL, o Investimento Estrangeiro Direto caiu em 18%, no México, para pouco mais de 9 bilhões de dólares, enquanto aumentou 8%, para quase 50 bilhões de dólares, no Brasil.
Pesquisa divulgada esta semana pela FIRJAN - Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, mostra que 47% dos empresários entrevistados vão manter seus investimentos em 2015, e que outros 41% pretendem aumentá-los no ano que vem.
3 comentários:
Quem é profissional não cai na conversa de comadre de nossa fofoqueira e linguaruda oposição. O gente faladeira!
Ora, a ação PN, hoje [ 23.12] está R$ 10,50. Um mês antes da eleição estava a R$ 17,00. Com a subida de Aécio chegou a R$ 23/24,00. Soros está aplicando. Quando ela chegar a R$ 15/17,00 ele vende.
E os milhões de operários, pequena classe média que compraram a R$ 28,00, a R$ 35,00? Esses nunca mais recuperarão a poupança aplicada, pois a dívida da empresa alcança mais de R$ 250 bilhões.
O governo sempre mentiu [e mídia deu fôlego à versão]dizendo que a dificuldade da PETROBRAS era devido a defasagem do preço da gasolina.
Nem colocando o preço da gasolina a R$ 4,00, há um ano, a tiraria do atoleiro financeiro.
Seu artigo, Sr. Mauro, não salva a aparência da monumental incompetência do governo petista no trato dos negócios da empresa.
É João, a in COMPETÊNCIA dos governos do PT com a Petrobras é mesmo MONUMENTAL.
1 _ descoberta do Presal, e de 50 bilhões de barros de petróleo.
2 - Realização da maior capitalização da história do capitalismo, com renacionalização de parte da propriedade da companhia. Preocupado com o valor da Petrobras agora? Vai ver quanto ela valia em dolares no final do governo FHC.
3 - Contratação de dezenas de navios, com a recuperação da indústria naval, e a construção de gigantescas embarcações como o João Candido, e o Darcy Ribeiro, depois do Brasil passar decadas sem, construir sequer uma canoa.
4 - Construção, no Brasil de gigantescas plataformas de petróleo que antes eram feitas em, Cingapura.
5 - Criação do complexo de pesquisa de petróleo da COPPE no Rio de Janeiro com a atração de laboratórios das maiores empresas do mundo, como a General Electric e a Halliburton.
6 - Construção da Refinaria Abreu e Lima, no Nordeste, e do Complexo Petroquimico do Rio de Janeiro, depois de mais de 40 anos sem a construção de uma simples refinaria.
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