Para os energúmenos que dizem que nos EUA o Estado não
interfere na economia, uma notícia: só na semana passada foi aprovado pelo
Congresso, em Washington, o fim da proibição da exportação de petróleo
norte-americano, que perdurou por longos 40 anos.
Por lá, existe uma lei de conteúdo local, o Buy American Act
– que, como ocorre no caso da Petrobras, aqui seria tachada de “comunista” e
“atrasada” pelos entreguistas – que, desde 1933, exige que o governo dê
preferência à compra de produtos norte-americanos, e que foi complementada por outra, com o mesmo nome e
objetivo, em 1983.
Na área de defesa, nem um parafuso pode ser comprado pelas
forças armadas norte-americanas, se não for fabricado no país.
E se a tecnologia ou o desenho pertencer a uma empresa
estrangeira, ela é obrigada a se associar, minoritariamente, a um “sócio” norte-americano,
para produzir, in loco, o produto.
Quem estiver duvidando, que pergunte à EMBRAER, que, para
fornecer caças leves Super Tucano à Força Aérea dos EUA, teve que se associar à
companhia norte-americana Sierra Nevada
Corporation e montar uma fábrica na Flórida.
No Brasil, a nova direita antinacionalista, grita, nas redes
sociais, o mantra da privatização de tudo a qualquer preço. Citando, automaticamente,
fora de qualquer contexto, os Estados Unidos, os hitlernautas tupiniquins não admitem que estatais existam nem que dêem
eventuais prejuízos, ignorando que nos EUA – a que eles se referem, abjeta apaixonadamente,
como se não vivêssemos no mesmo continente, como America – a presença do estado vai muito além de setores estratégicos
como a defesa.
No nosso vizinho do Norte o transporte ferroviário de
passageiros, por exemplo, é majoritariamente atendido por uma empresa estatal,
a AMTRAK, que – sem ser incomodada ou atacada por isso – dá um prejuízo de cerca
de um bilhão de dólares por ano, porque, nesse caso, o primeiro objetivo não
pode ser o lucro, e, sim, o atendimento às necessidades da população, incluídas
as camadas menos favorecidas.
A União Européia, que posa de liberal no comércio
internacional, e cujos jornais econômicos – assim como o Wall Street Journal,
dos EUA – adoram ficar (a palavra que queríamos usar é outra) – ditando regras
para o governo brasileiro, acaba de postergar, até segunda ordem, o acordo de
livre comércio com o Mercosul, mesmo depois da eleição de Fernando Macri, adversário de Cristina
Kirchner, na Argentina.
Apesar da propaganda contrária por parte da imprensa
brasileira, a culpa não foi do Brasil ou do Mercosul.
Como previmos no post “o porrete e o vira-lata” os europeus
roeram a corda porque, protecionistas como
são, não querem eliminar seus subsídios ao campo nem abrir o mercado do Velho Continente aos nossos
produtos agrícolas, nem mesmo em troca da assinatura de um acordo que pretendem
cada vez mais leonino - para eles é claro
- com a maioria dos países da América do Sul.
Se no plano econômico é assim, no contexto político a estória
também não é muito diferente.
Os bajuladores dos EUA entre nós acusam a Venezuela e a
Argentina – onde a oposição venceu democraticamente as respectivas eleições há
alguns dias – de ditaduras “bolivarianas”.
Mas não emitem um pio com relação a “democracias” apoiadas
pelos EUA, como a Arábia Saudita - governada e controlada por uma família real
com algumas centenas de membros.
Um reino que detêm um fundo, estatal e bilionário, que acaba de
comprar 10% da terceira maior empresa de carnes brasileira, a Minerva Foods.
E uma monarquia fundamentalista na qual as mulheres votaram
pela primeira vez, apenas na semana passada.
Depois do Natal a ira santa, ou melhor, a santa indignação! Meus aplausos, e votos de que alcancemos mais paz, bom senso, saúde, educação, cultura, solidariedade, independência e soberania nacionais. Grato pelo texto e receba um virtual e fraterno abraço.
ResponderExcluirPara você também, Jean Scharlau, os mesmos votos, e o mesmo fraterno e virtual abraço, extensivos a um país que, infelizmente, devido às artes de seus inimigos, tem que penar ao longo de toda sua história, para não dar, depois de um passo à frente, dois passos para trás.
ResponderExcluirBons comentarios porem esta de "buy American" não está muito clara nos USA. Tudo, de palitos de dentes, roupas, comida para gatos a aparelhos de ressonancia magnetica vem da China. Os USA devem ao mundo quase (arrendondando) 20 trilhoes....Ou seja, os americanos estão comprando muto mas quase nada feito lá. A autorização da venda de petroleo ao mundo é decorrencia do fato que oleo virou uma commodity barata e de um acordo entre os democratas e republicanos (tipo, os democratas aprovam a venda do oleo e os republicanos fingem que acreditam no aquecimento global!!).
ResponderExcluirVou lembrar aos entreguistas , agentes novos ou antigas da cia E adeptos que os euą tem quę responder pela invasao injustificada no Iraque entre outros crimed contra a Humanidade E Nacoes
ResponderExcluirRoberto Requiao na Justica E o Nacional Desenvolvimentismo na Economia com Quadros ja prontos para tocar a maquina administratora dao um escopo E a consistencia para o inicio do Governo Temer
ResponderExcluirFalta Defesa Nacional Externa , se incluirmos ąs reformas da midia , Controle Externo das Instituicoes E Seguranca Interna na pasta da Justica
ESSA É A ESSÊNCIA DO NEOLIBERALISTA CAPITAL-ISTA EMPRESARIAL FINANCEIRO CORRUPTO, HOMICIDA, ASSASSINO CANIBAL ANTROPOFÁGICO PENSADO E EXECUTADO NOS ANOS 80 PELA SENHORA MARGARET THATCHER. LIBERDADE TOTAL AO CAPITAL-ISTA E ESTADO MÍNIMO DO MÍNIMO. IDÉIA QUE TEVE COMO ADEPTO IMEDIATO NO BRASIL O SENHOR VIL VETUSTO FHC E CIA…
ResponderExcluirOS ESTADOS CAPITALISTAS SÃO ESCRAVOS VÍTIMAS DE UMA MEIA DÚZIA DE CAPITAL-ISTAS HOMICIDAS CANIBAIS ANTROPOFÁGICOS E O MUNDO REFÉM E ALIMENTO DOS MESMOS‼
É O CAPITAL-ISTA EMPRESARIAL FINANCEIRO NO ÁPICE DE EM SI DO EGOCENTRISMO CANIBAL ANTROPOFÁGICO, QUE MATA O MUNDO EM NOME DE UM TAL PROGRESSO, DE UM TAL DESENVOLVIMENTO ACREDITANDO QUE NÃO ESTAR MATANDO A SI TAMBÉM.
É ELE QUE FAZ‼‼‼
É SÓ ELE QUE PODE!!!!!!
ELE MATA‼‼‼
ELE ASSASSINA‼‼‼
ELE DESTRÓI TUDO À SUA VOLTA‼‼‼
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Tentativa de golpe em curso no Brasil
Como o fazem em toda a América Latina e onde lhes interessar e aliados às forças internas da direita homicida, canibal antropofágica no Brasil, capitaneadas pelo vil vetusto FHC e Cia, interesses estrangeiros, em grande parte concentrada em Wall Street e através de outras entidades como The National Endowment for Democracy, USAID e tantos outros como o Tea Party estadunidense que financia agremiações de extrema-direita como os Revoltados Online, Vem Pra Rua e Movimento Brasil Livre, estão financiando e incentivando mais um golpe contra Brasil.
Existe uma luta de acusados e ladrões que o acusam por meio de um bando de políticos que se vendem, uma gangue liderada por FHC e AÉCIO, cada um com seus papeis, tudo montado e usado explicitamente pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, contra uma senhora até então honrada, honesta e Presidenta do Brasil, com todos os erros que ela possa ter cometido. Mas não há, até o momento, motivo legal nem constitucional para o seu impedimento.
O objetivo é quebrar a economia brasileira, desacreditar plenamente a política e comprar da quadrilha governada pelo vil vetusto FHC e Cia as empresas brasileiras, principalmente as estatais, como estão fazendo, e fizeram em todo o governo do vetusto vil FHC, a preço de banana e a preço de nada‼
Há órgãos no exterior que financiam a grande mídia no Brasil e de modo direto, muitos dos tidos como seus principais jornalistas. A mídia que hoje pode mais do que os três poderes brasileiros juntos e ao pregar o golpe, facilita a entrada das grandes corporações capitalistas internacionais em prejuízo das empresas brasileiras. Sobretudo no setor de construção, o objetivo é destruir as grandes empresas brasileiras, as construtoras que são fatores de expansão mundial do Brasil, e permitir que entrem no mercado brasileiro as multinacionais norte americanas.
As agências de inteligência dos EUA continuam a espionar a Presidenta Dilma Rousseff e as grandes empresas estatais do país. Nunca deixaram de espionar. FHC que o diga. Espionam no Brasil e em todos os países deste planeta terra.
A questão não é só o Brasil, é internacional, é a luta do capital-ista homicida, assassino, terrorista, canibal antropofágico suicida com base nos EUA contra a Rússia e a China, mas eles não podem muito contra a China. E querem derrubar a Rússia através da Síria e da Ucrânia. São duas frentes que os Estados Unidos abriram, porque a luta na Síria não é tanto por democracia, isso é bobagem, os EUA não estão se importando com isso. Eles querem mudar o regime para tirar a Base Naval de Tartus e também um ponto em Latakia, ambos da Rússia.
Uma potência, principalmente imperialista, é muito mais perigosa quando está em decadência do que quando conquista o seu império, e os EUA são uma potência em decadência como muitas outras que já tiveram sua existência. Portanto, os EUA são no momento muito mais perigoso do que já o foram antes.
Sempre brilhante o mestre Mauro Santayana, meus parabéns. Desejo um 2016 repleto de grandes realizações.
ResponderExcluirParabéns Mauro!!!!Sempre Brilhante!!!!
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