Ou de como a tentativa de assassinato da Odebrecht pode ferir de morte a construção do mais avançado míssil da Força Aérea Brasileira.
Está dando certo o implacável, mesquinho, totalmente desvinculado da estratégia e dos interesses nacionais, cerco, montado pela Procuradoria Geral da República, para arrebentar com a Odebrecht, não apenas dentro do Brasil, mas, em conluio com os EUA, também na América do Norte e, com base em "forças tarefas" conjuntas, nos mais diferentes países da América Latina.
Pressionada pela perseguição além fronteiras da Jurisprudência da Destruição da Lava-Jato e pela estúpida, desproporcional, multa, de 7 bilhões de reais estabelecida a título de punição, pelo Ministério Público brasileiro, em parceria com o Departamento de Justiça norte-americano, a Odebrecht não está conseguindo vender boa parte dos ativos estratégicos que tenta colocar no mercado, para evitar sua bancarrota e total desaparecimento, com a paralisação de dezenas de bilhões em projetos, muitos deles estratégicos, dentro e fora do país, e a demissão de milhares de colaboradores que trabalham no grupo, que já foi obrigado a se desfazer de mais de 150.000 pessoas nos últimos dois anos.
Com o cerco à empresa, que bem poderíamos classificar de mera tentativa de assassinato, considerando-se o ódio com que vem sendo tratada a Odebrecht pelos nossos jovens juízes e procuradores - já que poderiam ter sido presos eventuais culpados sem praticamente destruir a maior multinacional brasileira de engenharia - coloca-se sob risco direto, não apenas a construção do futuro submarino nuclear nacional (e de outros, convencionais), mas também a produção dos mísseis A-Darter, destinados aos caças Gripen NG BR, que se encontram em desenvolvimento pela MECTRON, empresa controlada pela Odebrecht, em cooperação com a DENEL sul-africana.
Não tendo conseguido negociar a MECTRON, incluída em sua lista oferecida ao mercado, a Odebrecht pretende, agora, esquartejar a companhia e vender seus projetos um a um - entre eles o desse avançado mísil ar-ar - para quem estiver interessado em ficar, entre outras coisas, com parte do know-how desenvolvido pelo Brasil nessa área, desde a época do míssil "Piranha".
Enquanto isso, a Presidência e o Congresso fazem cara de paisagem.
Quando, diante desse absurdo, o mínimo que a Comissão de Defesa Nacional - por meio de CPI para investigar o caso - o Ministério da Defesa e o Ministério da Aeronaútica deveriam fazer seria pressionar e negociar no governo o financiamento da compra da MECTRON por uma empresa da área, como a AVIBRAS, por exemplo, com recursos do BNDES, ou injetar dinheiro do Banco - agora emagrecido em 100 bilhões de reais "pagos" antecipadamente ao Tesouro - para que comprasse provisoriamente a MECTRON, assegurando que seu controle ficasse com o Estado, ao menos até o fim do programa A-Darter, ou que se estabelecesse uma estratégia voltada para impedir sua desnacionalização.
O problema é que o BNDES, como faz questão de afirmar a nova diretoria, pretende mudar de foco para dar atenção - o que quer que isso signifique - a projetos que beneficiem "a toda a sociedade".
Será que seria possível que a finalização do desenvolvimento de um míssil avançado para os novos caças de nossa Força Aérea, destinado a derrubar aviões inimigos em situação de combate, em que já foram investidos milhões de dólares, viesse a ser enquadrado nessa categoria e na nova doutrina de funcionamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - que já bloqueou 1.5 bilhões que a Odebrecht teria a receber por obras no exterior - ou estaríamos pedindo demais e exagerando na importância do caso?
e a tal historia de que o grupo já teria sido vendido para Israel?
ResponderExcluirEstá assim completada mais uma vitória do que antes chamávamos de truste internacional, e que hoje continua ativo e revigorado.
ResponderExcluirEu fico me perguntando, seria este o plano destes atores, "juízes, procuradores, o grupo da conspiração, e "STF"!? Ao que tudo indica segundo o Mauro que fez este desmiuçar bastant5e aprofundado, chego a crer que é uma jogada econômica aonde a Odebrecht incomodou demais e estas figuras citadas estão representando estes interesses, que agora, está sendo de forma escancarada em demasia, o "Wickleaks" já apresentou vários documentos provando isto inclusive!!
ResponderExcluirAhh, meu amigo. A camarilha do MT segue ordens expressas de washington para destruir qualquer projeto soberano do Brasil. E você me vem com pedido para o BNDES ffazr alguma coisa? Santa inocência. Só vamos voltar a ser soberanos depois de um banho de sangue que expulse os americanos do Brasil. Esquece esse missel. Esquece submarino. A Embraer e a Avibras só estão de pé ainda porque tem acionistas americanos.
ResponderExcluirNão está na hora dos militares nacionalistas darem um basta neste desmonte? Não estou falando em golpe. Estou falando em uma conversa séria, dura, de oficiais generais com a cúpula mandante desta país, que o está desmontando a olhos vistos. Resta saber a mando de quem. Volto a dizer, não falo em golpe falo em um papo reservado entre quem ainda se considera brasileiro, nacionalista e estes senhores que estão entregando o Brasil. Sou ferrenho opositor a qualquer tipo de golpe de estado, tanto aquele de 64 quanto ao de 2016, mas acho que está na hora de aqueles oficiais que se julgam nacionalistas chamarem às falas, desde o Presidente da Republica, passando pelos presidentes das duas casas do Congresso e também o Poder judiciário nas pessoas dos 11 ministros do STF. Mais uma vez estão entregando o país às feras.
ResponderExcluirNa verdade o golpe foi dado com essa finalidade, não querem o nosso avanço, querem que continuemos um gigante abestalhado!
ResponderExcluirRealmente, os nossos verdadeiros inimigos estão aqui dentro e não no exterior.
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