A última de certos meios de comunicação é acusar Lula de ter beneficiado a Odebrecht, via Braskem, em detrimento da Petrobras, como se a Petrobras fosse uma empresa e a Braskem outra, totalmente separadas, diferentes e concorrentes.
A última de certos meios de comunicação é acusar Lula de ter beneficiado a Odebrecht, via Braskem, em detrimento da Petrobras, como se a Petrobras fosse uma empresa e a Braskem outra, totalmente separadas, diferentes e concorrentes.
Tudo lindo, maravilhoso, se a Petrobras não fosse - coisa que não foi divulgada com o mesmo estardalhaço - uma dos maiores donos da Braskem, na qual é sócia da própria Odebrecht.
Logo, beneficiando a Braskem, que também lhe pertence, a Petrobras não estaria beneficiando a si mesma, ao menos em parte, não apenas colhendo o lucro e os eventuais "benefícios proporcionados à Braskem", mas também fornecendo matéria prima para ser modificada por uma empresa que lhe pertence, para agregar valor a insumos que produz, e vendê-los mais caro, como produtos acabados, no mercado?
Qual seria o sentido para a Petrobras, de concorrer com a Braskem, logo consigo mesma, ou de vender a ela Nafta a preços mais caros, prejudicando uma empresa que já era dela mesmo?
Mesmo que não seja exatamente isso, ou que a sociedade na Braskem não tenha sido positiva para a Petrobras - coisa que parece difícil, diante do estrondoso "carnaval" que pretende apresentar a Petrobras como uma inocente vítima da Braskem e do próprio Lula - a omissão da informação, que é absolutamente relevante nesse tema, é ululantemente óbvia, do ponto de vista da descarada intenção de se enganar e manipular a opinião pública.
Descontado isso, e pressionado por uma ideologia neoliberal nefasta que não aceita mais empreendimentos 100% "estatais" no país, Lula pode ter feito isso porque achava bom para a nação que ela tivesse mais um, ou ao menos um grande grupo empresarial brasileiro na área petroquímica, no caso, a Odebrecht.
O atual governo - e a fascistada que ladra na internet - prefere criar "campeões" estrangeiros na área, vendendo indústrias gigantescas como a Petroquímica Suape a outros países, pelo equivalente a cinco dias de faturamento da Petrobras, ou cerca de 10% dos recursos que foram investidos para construí-la.
Sobre as nossas reservas internacionais, onde estão investidos os recursos e se existe alguma limitação na sua disponibilização pelo Tesouro Nacional?
ResponderExcluirIndago porque as ex colônias francesas da África são submetidos a um regime compulsório de remessa de suas reservas ao Tesouro Francês, podendo mobilizar somente 15% do montante total por ano, sujeito a pagamento de juros em caso de extrapolação.