21 de ago. de 2018

OS GRANDE ELEITORES



(Da equipe do blog) - Se faltava alguma coisa para constatar a obviedade do fato, as primeiras pesquisas de intenção de voto com Lula na posição de candidato comprovam o estelionato político que se está preparando para o país tendo como vítima o povo brasileiro.


Com cerca de 37% de intenções de voto para o primeiro turno, nos principais institutos de pesquisa, mais que o dobro do segundo candidato, que beira os 19%, Luiz Inácio Lula da Silva só não será presidente da República se justiça insistir na tese de que ele cometeu um fake crime que nunca aconteceu, sendo condenado por suposta tentativa de favorecimento, em um processo absurdo e kafquiano.

 

Esses resultados mostram que estão muito enganados aqueles que imaginam que quem levará o fascismo ao poder no quinto maior do país do mundo em território e população serão os aprendizes de assassinos e torturadores que defendem, na internet,  o genocídio da periferia; a militarização do ensino; a eliminação de suspeitos; o espancamento, a morte e a tortura de adversários políticos; o racismo, a homofobia, o autoritarismo, a ditadura;  a imunidade da polícia no país em que a polícia já é a que mais mata no mundo; a saída do Brasil da ONU;  o voto facultativo para afastar os pobres das urnas; o armamento daqueles que pensam como eles contra aqueles que não pensam como eles; o fim das urnas eletrônicas embora nenhum hacker genial e menos ainda neonazista tenha conseguido jamais provar que haja falhas de segurança no software ou no hardware utilizados em nossas eleições, colocados todos os anos à disposição de quem quer que se disponha a tentar fazê-lo pelo TSE.


Os  grandes eleitores do Fascismo, que irão levá-lo ao altar do poder, como uma noiva, ou entregar-lhe o país em papel de embrulho, com  um delicado pingentinho de ouro na fita de cetim, mesmo que estejam carecas de saber que ele não tem, como mostram as pesquisas,  a maioria dos votos da sociedade brasileira, serão ministros da Suprema Corte, procuradores do Ministério Público,  juízes e desembargadores de primeira e segunda instância.


Aqueles que - sem condenar e prender todos que receberam dinheiro ou tem conta no exterior, sem colocar atrás das grades, com a mesma absurda e condenável celeridade, todas as centenas de candidatos julgados em segunda instância e sem sequer investigar outros candidatos a presidente que fizeram - de fato, com toda certeza, sem sombra de dúvida - excelentes negócios imobiliários nos últimos anos;  acusaram, condenaram por duas vezes e encarceraram Lula ou estão permitindo indiretamente que ele seja, em  claríssima interferência no processo político, impedido de ser eleito o próximo presidente da República, como deseja a maioria do  povo brasileiro.


Usando, para isso, a justificativa  de uma ação espúria, repudiada pelas Nações Unidas e pelos mais importantes países e juristas do mundo, estruturada a partir de delações de conveniência, sem provas ou  concretização do alegado crime, em um processo armado e decidido com o cinismo dos pilatos, a hipocrisia dos fariseus e a pressa dos ladrões.

 

Furtando-se a corrigir esse absurdo, o Judiciário não apenas  fraudará a vontade de 4 entre cada 10 eleitores (7 a cada 10 no segundo turno) mas também pode já ir se preparando para o julgamento da posteridade pois desta vez não haverá água nem sabão que possa lavar as máculas desse processo na bacia romana daquele que mostrou as palmas de suas mãos para a multidão ensandecida pelo ódio em Jerusalém há 2017 anos.


E que não se diga que a senhora de coração de granito sentada na  frente de certo prédio na Praça dos Três Poderes desconhece - por estar com os olhos supostamente vendados - o que está ocorrendo.


Ela - não há hermenêutica ou malabarismo jurídico que possa justificar essa atitude de extrema gravidade histórica - sabe muitíssimo bem o que está fazendo.


E como será julgada por seus erros, intenções e equívocos e pelas terríveis e inenarráveis consequências de seus atos, agora, pelos que não estão cegos pelo ódio e a manipulação canalha que impera nesta República há alguns anos e pela própria História, no futuro.   


16 de ago. de 2018

A SÚBITA MOROSIDADE MOROLISTA E AS VÁRIAS FACES DA “JUSTIÇA” BRASILEIRA.







(Da equipe do blog) - Rápida e rasteira a ponto de, na hora de condenar Lula em primeira e segunda instâncias, bater recordes de celeridade e ultrapassar dezenas de processos mais antigos, e de até trabalhar quando de férias no destino preferido pelos monoglotas tupiniquins para evitar a soltura do ex-presidente em um final de semana, a “justiça” brasileira prova que torce e distorce as leis do jeito que bem entende e troca a marcha e para o carro na contramão do que costuma fazer desde que lhe convenha, quando se trata de interferir, de forma cada vez mais arbitrária, arrogante e descarada no processo político nacional.

Não bastasse a decisão, baseada em um processo espúrio, de impedir a candidatura do  cidadão que está à frente de todas as pesquisas de que participa, faltasse mais alguma coisa para reforçar a hipocrisia e as duas caras do pseudo morolismo da República de Curitiba, bastaria a decisão do juiz mais premiado pelos gringos de postergar para depois das eleições depoimentos de Lula que já estavam marcados, com a justificativa de evitar “a exploração eleitoral” dos interrogatórios.

Isso, tratando-se de um sujeito que, em benefício de um ego incomensurável e voraz e de uma tremenda vontade de aparecer,  sobe nos palcos e não recusa palanque, plaquinha, diplomas, palestras, espelhinhos e miçangas, em jantares pagos, convite a convite, a peso de ouro, no exterior, para a exploração da imagem da “justiça” brasileira, em defesa dos interesses políticos e institucionais de quem patrocina tais regabofes.  

Em outro caso de estranha, incontinenti, celeridade, seria interessante perguntar à Dra Dodge, ligada - desta feita  por razões familiares - também a certo país estrangeiro, quantos pedidos de antecipação de prazo ela já fez ao TSE para julgar e tornar inelegíveis outros candidatos às eleições deste ano que não o ex-presidente Lula.

E saber por que os mesmos ministros que estão soltando políticos do PP porque foram condenados com base principalmente em delações premiadas - sem provas - não fazem o mesmo com o principal líder do PT, que foi condenado a 12 anos de prisão apenas com base na palavra de dedo-duros de conveniência, relativa  a uma suposta, hipotética, promessa de favorecimento futuro.

Com a entrega, nunca efetivada, de um apartamento que nunca foi seu no qual jamais foram executadas certas - e amplamente alardeadas - reformas.

Será que a diferença é de apenas uma letra?

O FASCISMO E O VOTO EM BRANCO




(Da equipe do blog) - Nos últimos tempos, tem crescido, nas redes sociais e nos espaços de comentários dos maiores portais e jornais, o número de mensagens de supostos lulistas e eleitores de Lula defendendo o voto em branco ou nulo caso o ex-presidente seja definitivamente impedido de concorrer às eleições. 


A linguagem e o estilo das mensagens, muitas delas  publicadas por identidades falsas, parece indicar que os comentários estão sendo publicados por antilulistas, com o intuito de tirar votos do indicado do PT para substituir eventualmente Lula na corrida pelo Palácio do Planalto, beneficiando diretamente o seu maior adversário, justamente aquele que está em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, e que mais teria a ganhar com o impedimento, pela “justiça”, do cidadão Luís Inácio disputar a Presidência da República.


Essa “campanha” se junta a outras pilantragens do mesmo naipe, voltadas para explorar a ignorância popular, como a que afirma e pede divulgação no WathsApp que se houver mais de 50% de votos em branco, as eleições seriam anuladas e os candidatos registrados automaticamente impedidos de voltar a se candidatar, o que também é absolutamente falso.


Quem prega a anulação do voto, em um momento em que o país precisa de uma ampla Frente Democrática Antifascista para combater o que há de pior na política brasileira no segundo turno, pode até estar defendendo, no final de contas, votos em branco.


Desde que sejam em certo “branco” homofóbico, conservador, policialista, defensor da tortura, do armamento da direita e da ditadura, que confunde quilombos com quilombolas e acha que os últimos devem ser medidos e pesados em arrobas, como bois antes de ir para o matadouro.