21 de ago. de 2018
16 de ago. de 2018
A SÚBITA MOROSIDADE MOROLISTA E AS VÁRIAS FACES DA “JUSTIÇA” BRASILEIRA.
(Da equipe do blog) - Rápida e rasteira a ponto de, na hora de condenar Lula em primeira e segunda instâncias, bater recordes de celeridade e ultrapassar dezenas de processos mais antigos, e de até trabalhar quando de férias no destino preferido pelos monoglotas tupiniquins para evitar a soltura do ex-presidente em um final de semana, a “justiça” brasileira prova que torce e distorce as leis do jeito que bem entende e troca a marcha e para o carro na contramão do que costuma fazer desde que lhe convenha, quando se trata de interferir, de forma cada vez mais arbitrária, arrogante e descarada no processo político nacional.
Não bastasse a decisão, baseada em um processo espúrio, de impedir a candidatura do cidadão que está à frente de todas as pesquisas de que participa, faltasse mais alguma coisa para reforçar a hipocrisia e as duas caras do pseudo morolismo da República de Curitiba, bastaria a decisão do juiz mais premiado pelos gringos de postergar para depois das eleições depoimentos de Lula que já estavam marcados, com a justificativa de evitar “a exploração eleitoral” dos interrogatórios.
Isso, tratando-se de um sujeito que, em benefício de um ego incomensurável e voraz e de uma tremenda vontade de aparecer, sobe nos palcos e não recusa palanque, plaquinha, diplomas, palestras, espelhinhos e miçangas, em jantares pagos, convite a convite, a peso de ouro, no exterior, para a exploração da imagem da “justiça” brasileira, em defesa dos interesses políticos e institucionais de quem patrocina tais regabofes.
Em outro caso de estranha, incontinenti, celeridade, seria interessante perguntar à Dra Dodge, ligada - desta feita por razões familiares - também a certo país estrangeiro, quantos pedidos de antecipação de prazo ela já fez ao TSE para julgar e tornar inelegíveis outros candidatos às eleições deste ano que não o ex-presidente Lula.
E saber por que os mesmos ministros que estão soltando políticos do PP porque foram condenados com base principalmente em delações premiadas - sem provas - não fazem o mesmo com o principal líder do PT, que foi condenado a 12 anos de prisão apenas com base na palavra de dedo-duros de conveniência, relativa a uma suposta, hipotética, promessa de favorecimento futuro.
Com a entrega, nunca efetivada, de um apartamento que nunca foi seu no qual jamais foram executadas certas - e amplamente alardeadas - reformas.
Será que a diferença é de apenas uma letra?
O FASCISMO E O VOTO EM BRANCO
(Da equipe do blog) - Nos últimos tempos, tem crescido, nas redes sociais e nos espaços de comentários dos maiores portais e jornais, o número de mensagens de supostos lulistas e eleitores de Lula defendendo o voto em branco ou nulo caso o ex-presidente seja definitivamente impedido de concorrer às eleições.
A linguagem e o estilo das mensagens, muitas delas publicadas por identidades falsas, parece indicar que os comentários estão sendo publicados por antilulistas, com o intuito de tirar votos do indicado do PT para substituir eventualmente Lula na corrida pelo Palácio do Planalto, beneficiando diretamente o seu maior adversário, justamente aquele que está em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, e que mais teria a ganhar com o impedimento, pela “justiça”, do cidadão Luís Inácio disputar a Presidência da República.
Essa “campanha” se junta a outras pilantragens do mesmo naipe, voltadas para explorar a ignorância popular, como a que afirma e pede divulgação no WathsApp que se houver mais de 50% de votos em branco, as eleições seriam anuladas e os candidatos registrados automaticamente impedidos de voltar a se candidatar, o que também é absolutamente falso.
Quem prega a anulação do voto, em um momento em que o país precisa de uma ampla Frente Democrática Antifascista para combater o que há de pior na política brasileira no segundo turno, pode até estar defendendo, no final de contas, votos em branco.
Desde que sejam em certo “branco” homofóbico, conservador, policialista, defensor da tortura, do armamento da direita e da ditadura, que confunde quilombos com quilombolas e acha que os últimos devem ser medidos e pesados em arrobas, como bois antes de ir para o matadouro.